Ao analisarmos o cenário atual, é certo que a saúde e a engenharia andam lado a lado, onde as mesmas se conectam de forma intensa. A engenharia com sua tecnologia, permite grandes avanços na medicina e consequentemente, na melhoria da saúde, sendo aplicada ao desenvolvimento de equipamentos e softwares, contribuindo na eficiência de clínicas e hospitais.
Cirurgias que antes poderiam ser consideradas complicadas – ou até mesmo inviáveis, foram possibilitadas através de estudos em engenharia, seja para a modificação da geometria de instrumentos, permitindo o manuseio em locais do corpo de difícil acesso ou até mesmo na criação e melhoria de equipamentos com materiais específicos para serem utilizados como os implantes.
Os implantes são fabricados a partir de biomateriais que possuem a composição estudada para haver a menor rejeição possível, como por exemplo, as lentes intraoculares que fazem a correção de catarata e outras condições em uma área sensível como os olhos. Ainda é possível citar a implantação de válvulas cardíacas que além de terem de ser biocompatíveis, é necessário que possuam dimensões e materiais analisados e escolhidos de forma adequada.
NOVAS TECNOLOGIAS, NOVOS DESAFIOS
Momentos de crise sanitária são sempre um desafio para os profissionais de saúde. Esta realidade ficou ainda mais evidente após a pandemia mundial de COVID-19 que atingiu o mundo em 2020. Nesse momento, é possível observar a Engenharia aplicada em ventiladores mecânicos, popularmente conhecidos por “respiradores”, sendo esses peças fundamentais no tratamento de pacientes com casos graves da doença e definidos também como sendo aparelhos que realizam o processo ventilatório do paciente, substituindo a bomba ventilatória (musculatura da caixa torácica responsável pelo ato ventilatório). A necessidade de respiradores para ventilação mecânica, além de acessórios de proteção individual, como face shields, tornou-se prioridade para grande parte dos países.
MAS A ENGENHARIA SÓ ESTÁ PRESENTE NOS VENTILADORES MECÂNICOS?
Muito além de auxiliar no ambiente hospitalar, a engenharia mecânica pode ser muito útil ao auxiliar no saneamento básico de um local. Como exemplo, é possível citar o projeto Eco Wheel apresentado na 62ª Expo MecPlena do Centro Universitário FEI, que tem como objetivo a retirada de resíduos sólidos de rios e que pode favorecer a despoluição dos mesmos e, além de preservar o meio ambiente, garante a manutenção do saneamento básico de quem está próximo às margens.
A INOVAÇÃO COMO CAMINHO
A chamada Saúde 4.0 é a consequência do desenvolvimento e da complexidade de um mundo que está inserido na internet das coisas. Além de atendimentos personalizados, através de uma ampla fonte de banco de dados dos pacientes, a tecnologia em crescimento contribui para a melhoria de equipamentos já existentes nas rotinas dos hospitais. Naturalmente a utilização destes torna-se menos invasiva para o paciente, o que influencia em momentos cruciais.
UNIVERSIDADES COMO CHAVE
Tanto por meio de projetos de iniciação científica quanto por segmentos como Empresas Juniores, é inegável o papel das Universidades para promover inovações na ciência e tecnologia em prol da sociedade. Em momentos em que os esforços e a colaboração de todos é primordial, estas instituições mobilizam iniciativas que fazem total diferença. Como exemplo, podemos citar a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a produção de 13 mil face shields, além de 2 mil quilos de álcool 70.
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